DNA
A estrutura da molécula de ADN foi descoberta conjuntamente pelo norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 7 de Março de 1953, o que lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1962, juntamente com Maurice Wilkins.
Do ponto de vista químico, o ADN é um longo polímero de unidades simples (monômeros) de nucleotídeos, cuja cadeia principal é formada por moléculas de açúcares e fosfato intercalados unidos por ligações fosfodiéster. Ligada à molécula de açúcar está uma de quatro bases nitrogenadas. A sequência de bases ao longo da molécula de ADN constitui a informação genética. A leitura destas sequências é feita através do código genético, que especifica a sequência linear dos aminoácidos das proteínas. A tradução é feita por um RNA mensageiro que copia parte da cadeia de ADN por um processo chamado transcrição e posteriormente a informação contida neste é "traduzida" em proteínas pela tradução. Embora a maioria do ARN produzido seja usado na síntese de proteínas, algum ARN tem função estrutural, como por exemplo o ARN ribossômico, que faz parte da constituição dos ribossomos.
FONTE: Wikipédia enciclopédia livre
Para que serve o DNA?
O fato de você ser capaz de fazer essa pergunta decorre, em grande medida, da existência da molécula de DNA. Graças a ela, o cabelo louro do seu pai ou os olhos castanhos da sua mãe (só para dar dois exemplos) foram passados a você, e seus braços e pernas estão no lugar e funcionam direitinho.
A tendência é que você, seus filhos e netos lidem cada vez mais com os benefícios (e problemas) trazidos pela manipulação do DNA: alimentos transgênicos, clonagem e a modificação dos próprios seres humanos. E conhecê-lo pode ajudar a prevenir problemas de saúde antes que apareçam.
Mas grande parte do que as pessoas são não estão escritos no DNA. Tudo isso é moldado pela sua experiência e pela sua história de vida. É por isso que até os gêmeos podem ser muito diferentes um do outro. E isso é algo valioso.
Para que todos entendam a importância dessas três letras, saibam que organismos vivos contêm quatro tipos básicos de substâncias: açúcares, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos – que recebem esse nome por terem sido descobertos no núcleo das células. É deste grupo que o DNA faz parte. Ele mora dentro do nosso corpo, distribuído entre as células. Imagine, por exemplo, duas fitas paralelas em forma de serpentina. É nelas que fica guardado o nosso material genético, como se fosse uma central de controle, de onde são distribuídas as informações para que cada célula execute sua tarefa. Existem cerca de 100 trilhões de células constituindo o corpo humano. Com algumas exceções, cada uma apresenta cópia completa do DNA daquele corpo.
A partir das pesquisas sobre o DNA e suas funções, os cientistas podem hoje manipular os genes diretamente, sob formas cada vez mais sofisticadas. É possível, por exemplo, extrair o DNA de uma célula, fragmentá-lo, separar as partes contendo alguns genes específicos e introduzir esses genes em outro organismo vivo. É o que faz a Engenharia Genética, através da extração do DNA de uma gota de sangue, de um fio de cabelo ou de um pedaço de osso. E foi assim que a clonagem tornou-se possível.
Outro uso do DNA, amplamente difundido, refere-se à Medicina Legal. O exame de paternidade é um dos recursos mais utilizados pela Justiça atualmente, a partir de técnicas que empregam o exame do DNA. Casos como o do goleiro do Flamengo não permitiriam dúvidas a respeito da paternidade se questionada hoje em dia. O ideal é a análise de sangue da criança comparada com a do provável pai. Se o bebê ainda estiver sendo gerado, retira-se um pouco de líquido amniótico do útero no qual o bebê se encontra.
FONTE: Fábio César dos Santos – Revista Dia-a-Dia
NOTICIAS SOBRE DNA
Restos de DNA de neardentais estão em humanos modernos
O genoma dos humanos atuais apresenta traços dos neardentais, porque, antes de extinguirem-se há 28 mil anos, coexistiram e se cruzaram com os primeiros homens modernos, segundo um artigo publicado na revista "Science".
Os neardentais (Homo Neanderthalensis) começaram a habitar a Europa e as regiões ocidentais da Ásia há 230 mil anos e em um período de aproximadamente cinco mil anos ocuparam os mesmos territórios europeus que o homem de Cro-Magnon, segundo provam fósseis encontrados nas cavernas de Châtelperron, na França.
Os cientistas sabem há muito tempo que os neardentais se cruzaram com os antecessores do homem moderno e deixaram seu material genético no genoma desses ancestrais.
DNA Mostra retrato de um caçador-coletor ibérico
Ele vivia na Espanha há cerca de 7.000 anos, tinha, provavelmente, a pele e os cabelos escuros e os olhos azuis: uma equipe espanhola mapeou pela primeira vez o genoma completo de um caçador-coletor europeu.
Este estudo, publicado pela revista científica Nature, permite traçar o retrato de um europeu do período Mesolítico - entre o Paleolítico e o Neolítico - quando a subsistência ainda era garantida pela caça e pela coleta.
A pesquisa também fornece dados sobre as mudanças trazidas à fisiologia humana através da introdução progressiva na Europa, no período Neolítico, da agricultura e da domesticação.
A equipe de pesquisadores liderada por Carles Lalueza-Fox, do Instituto de Biologia Evolutiva de Barcelona, analisou o DNA de um dente de um dos dois esqueletos masculinos descobertos em 2006 na gruta de La Brana-Arintero, na província de León, noroeste da Espanha.
As ossadas, preservadas em boas condições, são datadas de aproximadamente 7.000 anos, correspondendo ao período Mesolítico - 10.000 a 5.000 anos.
FONTE: Exame Info
DNA pode identificar vítima de crime ocorrido há 80 anos no Reino Unido
Um crime cometido há mais de 80 anos está prestes de ter solucionado o mistério que causou sua entrada na história da jurisprudência da Grã-Bretanha: a identidade da vítima, até hoje desconhecida.
Sabia-se apenas que se tratava de um homem, que foi atingido na cabeça com um bastão e colocado inconsciente dentro de um carro. O veículo foi em seguida incendiado, perto da cidade de Northampton, no centro do país, em 1930.
O autor do crime, Alfred Rouse, foi encontrado e condenado à pena de morte, mas levou a identidade de sua vítima para o túmulo.
Agora, uma equipe de cientistas da Universidade de Leicester diz ter recuperado uma amostra de DNA da vítima que pode ajudar a revelar sua identidade.
O DNA poderá ser comparado com o da família de uma pessoa que teria desaparecido na época. Uma mulher contatou a polícia recentemente dizendo que, ao investigar a árvore genealógica da família e após informações recebidas pela avó, passou a suspeitar que a vítima nesse caso teria sido um tio-avô dela.
Esse tio-avô, William Thomas Briggs, saiu de casa para uma consulta médica em novembro de 1930 e nunca mais voltou.
Acredita-se que Briggs tenha cruzado com Rouse, um comerciante de 36 anos que possivelmente queria forjar a própria morte.
FONTE: CBN
Estudo identifica DNA que regula atividade no pâncreas humano
Madri, 12 jan (EFE).- Uma equipe internacional de pesquisadores identificou a informação do genoma humano que regula a atividade dos genes do pâncreas e conseguiu demonstrar que seu mau funcionamento está associado ao desenvolvimento de diabetes e outras doenças do metabolismo.
O estudo foi publicado no último número da revista "Nature Genetics". Segundo explicou um dos autores do trabalho, Lorenzo Pasquali, do Instituto de Pesquisas Biomédicas August Pi i Sunyer, em Barcelona, o trabalho "ajudará a compreender, em nível molecular, por que algumas pessoas tendem a desenvolver diabetes".
No estudo, Pasquali e Jorge Ferrer, do Imperial College, em Londres, conseguiram identificar o conjunto de regiões reguladoras do genoma que opera no pâncreas humano ativando todos os genes necessários para formar o órgão.
"Algo assim como o mapa genômico global de todos os 'interruptores de luz' que acendem os genes necessários para construir um pâncreas", explicou à Agência Efe José Luis Gómez-Skarmeta, pesquisador do Centro Andaluz de Biologia do Desenvolvimento (Espanha).
Todas as células do organismo têm a mesma informação genética, os mesmos genes, mas o que diferencia uma célula do pâncreas de uma do coração, por exemplo, é quais genes estão "acesos" em cada tecido, e essa informação procede das regiões reguladoras, disse Gómez Skarmeta.
FONTE: Yahoo Notícias
Um grupo de cientistas britânicos busca 100 mil voluntários para realizar um amplo sequenciamento de DNA como parte de um esforço cientifico para investigar doenças de origem genética, sendo que os resultados serão disponibilizados para qualquer um na internet.
Essa informação foi anunciada nesta quinta-feira pela organização "Personal Genome Project" (PGP) do Reino Unido, que lançou pela primeira vez uma busca aberta de pessoas que concordam em ter sua sequência de DNA revelada de forma pública, uma informação que, segundo a PGP, se mostra muito útil para fazer com que os cientistas compreendam melhor as doenças e a genética humana.
FONTE: Exame Info