NOVAS INFORMAÇÕES DO CADO PERSSEGHINI
Segundo relato de uma vizinha da família Pesseghini, assassinada entre a noite deste domingo (4), e a madrugada de segunda-feira (5), foram vistas duas pessoas, entre elas um policial militar fardado, pularem o muro da casa do casal de PMs Andreia Pesseghini e Luís Marcelo Pesseghini, por volta das 12h de segunda-feira. “Ele falava que ele entrou na casa e viu todo mundo morto. E saiu. Só que daí, eles saíam e não veio ninguém. Só às sete horas da noite que veio aparecer alguém”, disse.
SBT divulga imagens da família Pesseghini - Mortos
A polícia afirma que só foi notificada do crime após as 18h de segunda-feira. Foram encontrados mortos o casal de PMs, Andréia e Marcelo, junto do filho, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, além de sua vó e tia-avó.
A polícia afirma que só foi notificada do crime após as 18h de segunda-feira. Foram encontrados mortos o casal de PMs, Andréia e Marcelo, junto do filho, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, além de sua vó e tia-avó, em Brasilândia, zona norte de São Paulo. A polícia acredita que o garoto tenha matado os parentes, dirigido com o carro dos pais até a escola e ficado dentro do carro durante a madrugada, ido para a aula de manhã, voltado para casa de carona com o pai de um amigo e então se suicidado.
delegado Itagiba Franco, responsável pelo caso
Para as polícias Civil e Militar, o autor do crime foi o filho do casal. Porém, coronel do 18º batalhão, Wagner Dimas, não acredita que o garoto assassinou a família e depois se suicidou. “Estive no local do crime, participei das investigações. Fui uma das primeiras viaturas a chegar ao local, não fiquei convencido de que o menino matou a família”, conta o coronel. Ele ainda afirmou nesta quarta-feira (7), que Andreia Pesseghini denunciou colegas supostamente envolvidos em roubos de caixas eletrônicos. “É uma sequência, quando nós temos um grupo que pode ser nocivo ao meio, buscamos alguns detalhes. (…) Ela confirmou alguns detalhes”, disse o coronel, em entrevista à Rádio Bandeirantes. Ele ainda relatou que a cabo teve participação voluntária na investigação e nunca disse ter sofrido ameaças.
“Ela não fez precisamente assim, apontando ‘esse, esse e esse’ estão com problemas, mas, no contexto que nós estávamos denotando, ela confirmou alguns detalhes. A investigação não chegou a uma conclusão. Houve transferência, alteração de rotina com escala de serviço para alguns policiais”, conta.
Já para o delegado Itagiba Franco, titular do Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, responsável pela investigação do crime, “não há dúvidas no caso”: a polícia afirma estar convencida de que Marcelo Pesseghini matou a família e se suicidou em seguida.
A vizinha da família ainda conta que sabia que Andreia estava investigando “alguma coisa errada na Freguesia do Ó”, e ainda segundo seu relato, ela foi encontrada de joelhos porque estava implorando para não atirarem.
A polícia continua a investigar o caso e examina o computador utilizado pelo adolescente em busca de novas informações.
FONTE: Notícias Sempre
Polícia aguarda laudo para saber se família de PMs foi dopada antes de ser morta
Amostras de sangue colhidas do casal de policiais militares Luis Eduardo e Andréia Pesseghini, da mãe e da tia dela devem indicar se os quatro foram dopados antes de serem mortos, na madrugada de segunda-feira (5), na zona norte de São Paulo. O principal suspeito do crime é o adolescente Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos. A polícia diz que ele se suicidou após os assassinatos.
O motivo para a análise é o fato de não haver sinais de reação de nenhuma das vítimas. Para o delegado do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Itagiba Vieira Franco, se os quatro não foram drogados com algum remédio, estavam dormindo quando foram atingidos, exceto a mãe do jovem.
— Isso vai passar por exames. Mas é um exame que demora pelo menos de 20 a 30 dias. Mas é uma desconfiança nossa. Pelo laudo, se você vir a fotografia, não tem dúvida de que eles estão dormindo, o pai a avó e a tia-avó.
FONTE: R7 Notícias
Estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini revelou a colega que queria matar os pais, diz polícia
Cabo Andréia Pesseghini e o Sargento Luiz Eduardo Pesseghini
Um amigo de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, disse à polícia que o estudante já havia relatado que queria matar os pais. Para que "ninguém soubesse", o menino disse que deveria executar o plano durante a noite. Segundo a polícia, tudo indica que garoto matou o pai, a mãe --ambos policiais militares--, a avó e uma tia e, depois, cometeu suicídio, na casa da família, em São Paulo.
Segundo a polícia, esse colega, também de 13 anos, é filho do homem que deu carona ontem de manhã para Marcelo, após ele frequentar as aulas no colégio Stella Rodrigues, na zona norte de São Paulo.
Essa testemunha disse que parou na porta da casa da família de Marcelo, na Brasilândia (zona norte), e buzinou para chamar os pais do menino. A criança, porém, teria dito para ele não fazer isso pois o pai estaria dormindo. Em seguida, ele se despediu do pai e do colega e entrou no imóvel.
O amigo de Marcelo contou, ainda, que o menino dizia que sonhava em fugir de casa e tornar-se matador de aluguel. O delegado afirmou que o amigo de Marcelo que prestou depoimento à polícia era a pessoa mais próxima do menino.
O carro da mãe do menino, um Corsa, foi localizado perto da escola onde o menino estudava. Segundo o comandante(da PM), câmeras da região mostraram que o veículo estacionou no local à 1h15 do dia 5. Meira diz que às 6h30 uma pessoa desce do veículo, coloca a mochila nas costas e segue em direção à escola. Tudo indica que o menino passou a noite dentro do veículo após ter assassinado a família.
Ao ser questionado sobre o fato de o menino ter dirigido o carro da mãe até a escola após ter cometido o crime, Itagiba Franco disse que o garoto relatou ao amigo ter dirigido um bugue várias vezes.
De acordo com o delegado do DHPP, na mochila do garoto havia ainda um revólver calibre 32, que também era de propriedade da cabo --herdado do pai dela. Um bilhete na mochila do menino também comprovam que ele foi até a escola ontem. A polícia ainda não tem informações de que horário a família foi morta, mas o crime deve ter ocorrido na noite de domingo (4) ou na madrugada de ontem.
FONTE: UOL Notícias
Marcelo Eduardo, de 13 anos, tinha fibrose cística e baixa expectativa de vida
O garoto Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, encontrado morto junto com a família na última segunda-feira (5), sofria de fibrose cística, segundo informações de familiares.
A doença é hereditária e reduz a expectativa de vida. No caso de Marcelo, ele tinha esperança de viver só até os quatro anos, mas conseguiu mais tempo de vida graças ao controle da fibrose pelos pais. Não há cura para a fibrose cística, mas ela pode ser controlada.
A fibrose cística ataca o sistema respiratório, dentre outros sistemas do corpo humano. Os principais sintomas são pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia, secreção grossa no pulmão. Por ser genética, tem diferentes combinações. Atualmente, são conhecidas 1.722 mutações, o que é considerado pela classe médica um fator de complicação.
Versão da polícia
Para as polícias Civil e Militar, entre o fim da noite de domingo (4) e a madrugada de segunda-feira (5), o adolescente assassinou os pais na sala da casa onde moravam. Depois, teria ido à casa da avó, no mesmo terreno, onde ela estava com a irmã, que a visitava frequentemente. As duas também foram atingidas por tiros na cabeça, possivelmente, durante o sono. Em seguida, as investigações indicam que ele pegou o carro da família, pouco depois de 1h, e foi até a rua da escola particular onde estudava, a cerca de 5 km da residência. Ele ficou dentro do veículo por aproximadamente quatro horas.
Câmeras de segurança de um prédio próximo ao colégio flagraram Marcelo saindo do carro, por volta de 6h20. Com uma mochila nas costas, ele aparece caminhando sozinho pela calçada. Naquela manhã, o jovem foi à aula normalmente e ao sair pegou carona com o melhor amigo e com o pai dele.
Já dentro do carro, o adolescente disse ter visto o carro da mãe e que iria falar com ela. Saiu, buscou algo e voltou. Ele foi deixado em casa no começo da tarde. A polícia acredita que Marcelo tenha cometido suicídio por volta das 13h. O corpo dele estava na mesma sala onde o pai e a mãe foram mortos.
FONTE: UOL Notícias
A Polícia Civil divulgou na noite desta terça-feira as imagens de uma câmera de segurança que registram o momento em que o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, teria dirigido o carro dos país até a escola no início da manhã de segunda-feira.
A gravação é uma das provas mais importantes da investigação que apontou Marcelo como o principal suspeito da morte dos seus pais, da avó e uma tia-avó. No horário em que elas foram gravadas, às 6h22, as vítimas já haviam sido mortas.
Nas imagens, é possível ver um garoto deixando um carro, que foi mais tarde foi identificado como sendo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, a mãe de Marcelo. A rua fica a cinco quilômetros do local do crime. De acordo com a polícia, Marcelo estacionou o veículo por volta de 1h e passou mais de cinco horas no carro - ele só saiu do carro pouco antes do início da aula. A suspeita é que a família Pesseghini tenha sido morta entre a noite de domingo e o início da madrugada de segunda.
Segundo a polícia, Marcelo foi até a escola e deixou o local no fim da manhã, voltando de carona para casa. Depois, teria se suicidado. O carro foi abandonado perto da escola até ser achado pela polícia. As chaves estavam em uma jaqueta de Marcelo, encontrada em sua casa.
A perícia realizada pela Polícia Técnico-Científica no veículo da família do garoto Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de se matar após assassinar os pais policiais militares, a avó e a tia, encontrou um par de luvas no banco de trás do veículo. As peças foram mandadas para análise, que vai mostrar se havia vestígios de pólvora. O carro, segundo a a polícia, foi usado por Marcelo após o crime para ir até a escola, que fica a cerca de 5 km da casa da família, na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo.
As informações foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (7) pelo delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O exame nas luvas será mais uma ferramenta para indicar a autoria do crime, já que o exame residuográfico feito na mão de Marcelo deu negativo para vestígios de pólvora.
FONTE: 180graus.com