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FORÇA AÉREA BRASILEIRA
FORÇA AÉREA BRASILEIRA

22 DE ABRIL DIA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

A história da Força Aérea Brasileira (FAB) tem nomes consagrados. Tudo teve início com pessoas que se dedicaram à aeronáutica, como Bartolomeu de Gusmão (inventor do aeróstato) e Alberto Santos Dumont (primeiro homem a elevar-se aos ares em um vôo controlado por seus próprios meios), pioneiros da aviação no mundo.

Pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial, o ser humano conseguiu dominar as máquinas voadoras. O governo brasileiro fez, então, em 1913, um acordo com o governo francês, que enviou militares para darem suporte e ministrarem conhecimento técnico aos aviadores brasileiros. Foi formada, na época, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, uma missão militar para treinar pilotos da Marinha e do Exército, com objetivos militares.

Essa missão deu origem à Escola Brasileira de Aviação, que iniciou suas atividades em 2 de fevereiro de 1914. O Brasil recebeu uma série de aeronaves para treinamento, tanto do Exército como da Marinha, e enfrentou um novo desafio no adestramento de seus pilotos e na preparação do equipamento. O início dessa aviação também contribuiu para o desbravamento do interior do país, então pelo ar. O Exército e a Marinha lançaram-se na abertura de novas rotas aéreas, com o apoio do Departamento de Comunicações do então Ministério de Viação e Obras Públicas, que fazia o controle do movimento dessas e de outras aeronaves.

A 12 de junho de 1931, dois tenentes da Aviação Militar - Nélson Freire Lavenère-Wanderley e Casimiro Montenegro Filho - pilotando um Curtiss Fledgling K 263, saíram do Rio de Janeiro e chegaram a São Paulo, transportando a primeira mala postal. Nascia, assim, o Correio Aéreo Militar (CAM), hoje Correio Aéreo Nacional (CAN), cuja missão é assegurar a presença do Governo Federal no interior do Brasil, sob a responsabilidade da FAB.

A FAB tomou tamanho vulto, que passou a ser considerada um poder estratégico e único. Dessa forma, no dia 20 de janeiro de 1941, foi criado o Ministério da Aeronáutica, e a Força Aérea separou-se do Exército e da Marinha para formar uma Força Armada única e autônoma.

A FAB teve, no passado, grandes missões, entre as quais as batalhas na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, em que se destacou o 1º grupo de caça, cujo grito, "Senta a pua!", ecoou nos céus italianos.

Os anos seguintes permitiram um engrandecimento do setor aeronáutico brasileiro, ao ser criada uma respeitável infra-estrutura por todo o país, aumentando a capacidade tecnológica e organizando toda a aviação civil e militar.

Fonte: www.paulinas.org.br

O uso de aviões como instrumento estratégico iniciou-se durante a I Guerra Mundial. quando aeronaves foram empregadas em missões de Observação no campo de batalha. Essas primeiras missões dariam origem, posteriormente, à Aviação de Caça que, inicialmente, conduzia atiradores de elite nas naceles traseiras das aeronaves, atirando nos aviões inimigos. Daí surgiriam os lançadores de bombas, acionados pelo próprio piloto.

Na primeira década do século XX, mediante acordo governamental, o Brasil contratava militares franceses com o objetivo de treinar pilotos da Marinha e do Exército, visando a implantação de uma Força Aérea Brasileira. Essa iniciativa deu origem à Escola Brasileira de Aviação,sediada no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Mais tarde ela seria transferida para Pirassununga, SP, onde as condições topográficas eram mais favoráveis.

Às Forças Armadas cabe a defesa da Pátria através da garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e a participação em operações de paz. A Aeronáutica, especificamente, desempenha o importante papel de vigiar o espaço aéreo brasileiro, controlando o tráfego e as atividades em geral da Aviação Civil.

Contribuir para a formulação e condução da Política Aeroespacial Nacional, estabelecer, equipar e operar a infra-estrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária também se constituem em algumas das tarefas dessa Instituição.

Fonte: Afa e Fab do Brasil

O Dia da Força Aérea Brasileira é comemorado no dia 22 de abril por ter sido esta a data em que o 1º Grupo de Aviação de Caça realizou o maior número de missões durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Nesse dia, o grupo chegou a realizar 11 missões, envolvendo 44 decolagens com apenas 22 pilotos. A primeira missão começou às 8:30 e o último avião retornou à base às 20:45.

A FAB

Junto com o Exército e a Marinha, a Força Aérea Brasileira (FAB) compõe as Forças Armadas brasileiras, subordinadas ao Ministério da Defesa. Entre tantas outras atribuições, a FAB é responsável, no ar, pela defesa do território brasileiro, realizando vôos de observação ou ataque. Também serve à sociedade, orientando, coordenando e controlando a aviação civil, e emociona as pessoas com as manobras radicais da Esquadrilha da Fumaça.

Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil, cabe à Força Aérea Brasileira:

orientar, coordenar e controlar as atividades de Aviação Civil;
prover a segurança da navegação aérea;
contribuir para a formulação e condução da Política Aeroespacial Nacional;
estabelecer, equipar e operar, diretamente ou mediante concessão, a infra-estrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária;
operar o Correio Aéreo Nacional.
A Constituição também determina o efetivo da Força Aérea Brasileira. Atualmente, são 65 mil militares, dos quais 1.300 são mulheres.

O contingente de máquinas da FAB conta, hoje, com cerca de 700 aeronaves, incluídas aí as de caça, transporte, busca e salvamento, patrulha e helicópteros.

Não se pode falar de aviação brasileira sem se mencionar o Pai da Aviação, Santos-Dumont - o homem que voou pela primeira vez em um aparelho mais pesado do que o ar, com propulsão própria. Por mérito de uma vida inteira dedicada à conquista dos ares, recebeu o título honorífico de Marechal-do-Ar.

Não se pode falar de aviação brasileira sem se mencionar o Pai da Aviação, Santos-Dumont - o homem que voou pela primeira vez em um aparelho mais pesado do que o ar, com propulsão própria. Por mérito de uma vida inteira dedicada à conquista dos ares, recebeu o título honorífico de Marechal-do-Ar.

Santos-Dumont influenciou a construção de aeroplanos no início do século XX. O que ele não esperava era a utilização dos aviões na Primeira Guerra Mundial, deflagrada em 1914. Muitas invenções que, de início, tinham finalidades pacíficas tornaram-se poderosos instrumentos de guerra, e Santos-Dumont assistiu a tudo isto horrorizado.

Foi também por causa da Primeira Guerra Mundial que o Brasil começou a investir na indústria aeronáutica. A estruturação nacional em torno da aviação foi gradativa.

O primeiro treinamento para uma missão militar utilizando aeronaves se deu no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Como ainda não fora criada a Aeronáutica, os pilotos eram militares da Marinha e do Exército. A partir desta missão, foi criada em 1914 a Escola Brasileira de Aviação, com primeira sede no Campo dos Afonsos.

Durante a Primeira Guerra, a Escola foi fechada. Em julho de 1919, no mesmo lugar passa a funcionar a Escola de Aviação Militar, sob comando da Marinha e Exército, que formava pilotos- aviadores, observadores, aéreos, mecânicos e operários especializados.

Como se pode perceber, a coincidência do ano de criação da Escola com o início da Primeira Guerra não foi em vão. Durante os confrontos, os aviões serviam como observadores do campo de batalha e, posteriormente, passaram a participar ativamente dos ataques - surgindo aí a Aviação de Caça. Inicialmente, atiradores na parte traseira do avião disparavam contra aeronaves inimigas em missão de observação no território. Depois, os próprios aviões, a partir de aparatos mecânicos, passaram a projetar bombas - cada vez com mais controle do piloto e com maior poder de destruição.

No Brasil, as aeronaves estavam, na maior parte do tempo, voltadas a missões de treinamento de guerra e, portanto, nascia o debate: seria a aviação um ramo da Marinha e Exército ou deveria tornar-se um novo setor militar?

A resposta a essa disputa foi a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, cujo titular designado fora Joaquim Pedro Salgado Filho. A atividade aérea no Brasil tornou-se independente e, a partir de então, o setor aeronáutico do país atravessou grandes avanços.

Em 1999, os Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica se tornaram, respectivamente, Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Todos os três formando o Ministério da Defesa, e cada um sob a responsabilidade de um Comandante.

Curiosidades

Além da Guerra, outra deixa para o desenvolvimento da aviação no Brasil foram as expedições aéreas de reconhecimento no interior do país. Numa época em que a navegabilidade aérea não contava com quase nenhum recurso, foi importante a participação dos municípios, que pintavam o nome da cidade sobre o telhado das estações ferroviárias para orientar os aviões.

O Correio Aéreo Nacional surgiu em 12 de junho de 1931. Foi quando dois Tenentes da Aviação Militar levaram do Rio de Janeiro até São Paulo a primeira mala postal via aérea. O conteúdo: duas cartas.

Aeronaves de caça

Mirage F-2000

Avião de combate de maior sucesso produzido na Europa ocidental. Foram utilizados durante muito tempo pela defesa francesa, além de haver atuado de forma decisiva na campanha aérea da Guerra dos Seis Dias, em 1967; foram empregados pela Força Aérea Argentina na Guerra das Malvinas, em 1982. No Brasil, são parte do Primeiro Grupo de Defesa Aérea, realizando missões de Interceptação e no Controle de Tráfego Aéreo Brasileiro. É, juntamente com o F-5 E, a primeira linha de defesa de nosso espaço aéreo.

País de origem: França
Fabricante: Dassault-Breguet
Tipo: Interceptador de defesa aérea
Desempenho: Vel. máxima: 2 .400 km/h vazio a nível do mar e Mach 2.2 a 12.000 m
Peso: Vazio: 7.050 kg
Máx. decolagem: 13.500 kg
Dimensões: Envergadura: 8,22 m
Comprimento: 15,03 m
Altura: 4,50 m
Status: Desativado
Área de asa: 34,85 m2
Armamento: 2 canhões DEFA de 30 mm com diversas combinações de bombas, foguetes e mísseis teleguiados até 1.814 kg

F-5 Tiger II

Caça tático de defesa aérea e ataque ao solo, é um dos aviões mais operados no mundo, com mais de 1.350 unidades vendidas e presente em mais de 20 Forças Aéreas. Pelo Brasil, ficou famoso por seu desempenho na Guerra das Malvinas, ao interceptar um bombardeiro Vulcan inglês que invadira nosso espaço aéreo.

País de origem: Estados Unidos
Fabricante: Northrop
Tipo: Caça tático
Desempenho: Vel. máxima: 2.112 km/h
Peso: Vazio: 4.346 kg
Máx. decolagem: 11.192 kg
Dimensões: Envergadura: 8,13 m
Comprimento: 14,68 m
Altura: 4,06 m
Status: Modernizado para F5 – M

Área de asa: 17,28 m2
Armamento: 2 canhões M39A2 de 20 mm com 280 tiros cada, 2 mísseis Python 3; até 3.175 kg de armamentos em 5 pontos "duros", incluindo bombas, foguetes e mísseis ar-terra.

AMX A-1

Faz parte do quadro da Força Aérea Brasileira desde 1989, realiza reconhecimento e ataque a objetivos de superfície sobre ou por trás das linhas de frente e opera a partir dos mais modernos sistemas de auxílio à navegação e ao ataque em ambientes hostis. É também capaz de operar a partir de pistas danificadas ou até mesmo de estradas, já que consegue decolar em apenas 850 metros. A capacidade de reabastecimento em vôo lhe proporciona excelente raio de ação.

País de origem: Brasil/Itália
Fabricante: Consórcio Embraer, Aermacchi e Alenia
Tipo: Reconhecimento e ataque ao solo
Desempenho: Vel. máxima: 1160 km/h
Peso: Vazio: 6.700 kg
Missão Padrão: 10.750 kg
Máx. decolagem: 13.000 kg
Dimensões: Envergadura: 9,97 m
Comprimento: 13,55 m
Altura: 4,55 m
Status: Em serviço
Área de asa: 21 m2
Armamento: 2 canhões DEFA de 30 mm, armamento externo em uma armação de duplo "pylon" sob a fuselagem, além de 4 pontos "duros" sob as asas e de 2 trilhos de ponta de asa para mísseis ar-ar

 SUPER TUCANO

 

 O Embraer EMB-314 Super Tucano é uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos.

A Infantaria da Aeronáutica foi criada em 1941, por ocasião da instituição do Ministério da Aeronáutica, destinando-se, desde logo, à proteção e guarda das instalações militares da Força Aérea.

Reestruturada em 1997, passou a ter como órgão centralizador das atividades de Segurança, o Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), através da Subchefia de Operações Terrestres, transformada em 1999 no Centro de Operações Terrestres da Aeronáutica (COTAR). O COTAR, no ano de 2009, deixa de existir, e passando a ser designada a Subchefia de Segurança e Defesa, que é o atual órgão gerenciador (não sistêmico), em parte, pois a infantaria não possui um órgão sistêmico, das atividades, doutrina e logística para emprego operacional. Com a criação do COTAR, na época, observou-se produtivas inovações como a incorporação do PÁRA-SAR e o desenvolvimento da Artilharia Antiaérea de Autodefesa.

A Infantaria da Aeronáutica, a cargo dos Batalhões de Infantaria da Aeronáutica Especial – BINFAE ou dos Batalhões de Infantaria (BINFA), apenas, segundo a definição do respectivo regulamento "tem como missão executar ações defensivas, ofensivas, especiais e de proteção, a fim de contribuir para o cumprimento da missão constitucional da Força, preservando equipamentos, instalações e pessoal de interesse da Força Aérea Brasileira”.

Integram a estrutura dos Batalhões de Infantaria: as Companhias de Polícia da Aeronáutica, os grupos de pronto-emprego, as Companhias de Infantaria de Aeronáutica, a Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa, os Pelotões (ou Companhia) de Contraincêndio (SESCINC), além disso possuem as Companhia de Comando, onde se situam os setores mais administrativos dos BINFA ou BINFAE, como: Pessoal, Cerimonial, Banda de Música, Material, Mobilizadora etc. A diferença entre BINFAE e BINFA, reside no fato de que o primeiro é considerada uma Unidade autônoma, com descentralização de recursos, tabela de dotação de pessoal, etc, como uma unidade gestora, enquanto que o segundo, é apenas uma subunidade de uma Organização Militar.

Também é considerado como uma unidade ligada as atividades de Infantaria de Aeronáutica, o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) ou o PÁRA-SAR, apesar de este estar subordinado operacionalmente a II FAE.

A Autodefesa Antiaérea, destinada a defesa contra o ataque aéreo às bases da Aeronáutica e demais instalações terrestres é atribuição da Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (CAAAD). Atualmente o termo CAAAD não mais existe, tendo em vista que foram retiradas das estruturas dos BINFAE e passaram a ser Unidade, inclusive passando a ser chamado de Grupo de Artilharia Antiaérea de Audefesa (GAAAD). Na FAB, existem dois grupos: em Canoas e Manaus. Dentro da Subchefia, já existe um núcleo para comandamento desses grupos, o qual poderá a ser Comandando por um Brigadeiro.

FONTE: Wikipédia Enciclopédia Livre