Uma das versões afirma que a data seria uma homenagem a Bertha Benz, esposa de Karl Benz, um dos criadores do primeiro carro para venda do mundo, o Benz Patent-Motorwagen - ou Motorcar.
Outra versão é de que a data comemoraria a produção do Belcar, tido como o primeiro carro de passeio brasileiro. O modelo da Vemag - Veículos e Máquinas Agrícolas S.A. teria motor 1.0 de dois tempos com bloco da também verde-amarela Sofunge. A unidade número um do automóvel teria saído da linha de produção em 1958, ou seja, 24 anos depois do decreto de Getúlio Vargas.
Uma terceira hipótese é a abertura da primeira estrada pavimentada do Brasil. A rodovia que liga a cidade do Rio de Janeiro a Petrópolis, com cerca de 66 quilômetros, foi inaugurada em 13 de maio de 1926.
O Dia do Automóvel (também conhecido como Dia do Automóvel e da Estrada de Rodagem) é comemorado no dia 13 de maio. A data foi criada no ano de 1934, por Getúlio Vargas, que assinou o decreto 24.224.
O DER - Departamento de Estradas de Rodagem foi criado em 02 de julho de 1934, através do Decreto nº 6529.
Com grande autonomia técnica, o Departamento conseguiu algumas mudanças fundamentais através de contratos firmados com o IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas, criado na mesma época para realizar ensaios em materiais e estudos de obras de arte.
Quem percorre hoje as grandes rodovias do país não pode ter idéia das dimensões do trabalho realizado.
Fica difícil imaginar o que foi, no início deste século, o surgimento das primeiras estradas de carro e o entusiasmo dos aventureiros pelos novos caminhos que estavam sendo traçados.
As longas viagens a pé, a cavalo ou de carroça, diligência e carruagem por vias precárias e poeirentas fizeram parte da paisagem de um Brasil que hoje parece muito distante.
A Estrada Imperial, que liga a cidade de Mangaratiba a Rio Claro, através da Serra do Piloto, possui cerca de 40 quilômetros de extensão e é considerada a primeira estrada de rodagem do Brasil, construída por D. Pedro II em 1856, para atender ao escoamento da produção de café do Vale do Paraíba para o Porto de Mangaratiba.
AUTOMÓVEL
Entre todas as invenções, o automóvel sempre terá um lugar de destaque. A história do século XX está intimamente ligada a esse objeto de desejo de tantas pessoas. Se na origem do automóvel estava a vontade de criar um meio de transporte que permitisse à pessoa deslocar-se de forma fácil, rápida e cômoda, hoje o automóvel é muito mais do que isso, pois é encarado como um símbolo de status e estilo de vida do seu proprietário.
O primeiro automóvel da história foi um veículo construído por Joseph Cugnot, em 1771. Tinha três rodas e era movido a vapor. Podia atingir a velocidade de 3,5 km/h. Em 1862, Étienne Lenoir desenvolveu o primeiro motor de combustão interna, utilizando gás. Seguindo essa seqüência de sucessos nos experimentos, os alemães Karl Benz e Gottlieb Daimler construíram, em 1889, aquele que é considerado o primeiro carro moderno: um automóvel movido a gasolina, já preparado para ser comercializado.
História do Automóvel no Brasil
A história do automóvel, no Brasil, apresenta algumas curiosidades e momentos pitorescos. Em 1893, as pessoas se comprimiam na rua Direita, em São Paulo, para ver de perto Henrique Santos Dumont, irmão do Pai da Aviação, "pilotando" seu carro aberto, movido a a vapor. Em 1897, no Rio de Janeiro, o povo se surpreendeu com o primeiro automóvel da cidade, cujo dono era José do Patrocínio, o famoso Tigre da Abolição, que dirigia seu veículo a vapor importado da França. Em 1956, Juscelino Kubitschek implantou a indústria automotiva no Brasil, mediante a criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia), fato que concorreu para o desenvolvimento industrial do país e crescimento e fortalecimento dos sindicatos de classes.
No Brasil, o automóvel chegou em 1893, em São Paulo. Era aberto, movido a vapor, com capacidade para dois passageiros e possuía rodas de borracha. Dez anos depois, havia seis carros circulando em São Paulo e, em 1904, já eram 83 automóveis. No Rio de Janeiro, o carro só chegou em 1897.
Após os turbulentos anos da II Guerra Mundial, foram lançados os primeiros veículos Ford nacionais: em 1957, foi apresentado o F-600, um caminhão, e depois o Ford Galaxie, carro de passeio, dez anos depois, em 1967. Este carro era considerado de luxo para a época e, como se não bastasse, ganhou uma versão ainda mais sofisticada em 1968, o Galaxie LTD, com transmissão automática opcional - era o primeiro modelo brasileiro com esta possibilidade até então.
Na linha esporte, o Puma, criado em 1964, representou a indústria brasileira de automóveis durante décadas. Os fabricantes do Puma reuniram-se para montar uma indústria em São Paulo, que teve como primeiro nome Automóveis Lumimari Ltda. Ainda com este nome, a empresa desenvolveu as primeiras unidades denominadas DKW-Malzoni, que só vieram a se chamar Puma GT depois que a Lumimari mudou seu nome para Puma Veículos e Motores. A produção era mais voltada para competições e por isto não foram fabricados muitos Puma até 1967: apenas 125 ao todo. Só depois de 1967 é que a produção se versatilizou, sendo criados novos modelos - inclusive o mini-puma.
O primeiro Lamborghini, outro automóvel clássico, nasceu na Itália, em 1963, para superar a Ferrari 250 GTO. Conta-se que Ferruccio Lamborghini, criador da marca, possuía muitos carros e estava insatisfeito com uma de suas Ferraris, só que suas reclamações ao fabricante não eram levadas a sério. Até que ele resolveu fazer seus próprios carros, chamando o desenhista da Ferrari 250 GTO para desenhar um motor que fosse melhor do que aquele, e mandando construí-lo em uma das fábricas mais modernas da época. Daí nasceu o 350 GT, que depois foi sucedido pelo 450GT.
HENRY FORD
Foi Henry Ford que ajudou a popularizar este veículo, primeiro nos Estados Unidos e, depois, no resto do mundo. Em 1896, fabricou seu primeiro automóvel e em 1903 funda a Ford Motors Company. Ford partia do princípio de que era mais lucrativo produzir mais automóveis a um baixo preço e com menos luxo. Este pensamento, adaptado a outras produções, foi amplamente utilizado no mercado e deu origem à produção por linha de montagem.
Com o crescimento na venda de automóveis, Henry Ford decidiu criar uma filial no Brasil em 1919 e declarou: "O automóvel está destinado a transformar o Brasil numa grande nação". A primeira fábrica se instalou em São Paulo, que montava o Ford T (o famoso "Fordinho"), o grande sucesso de vendas. Em 1924, foram vendidos 24.450 destes veículos. Foi também o ano em que se realizou a I Exposição Automobilística do Brasil.
Outro sucesso foi a Lamborghini Miura, um carro leve, feito com tecnologia de ponta e com velocidade máxima de 273 km/h, lançado em 1966. Em 1972, é a vez do famoso Maverick, da Ford, virar o sonho dos motoristas. A indústria automobilística na década de 70 diversificou-se e, na década seguinte, o perfil da produção de automóveis era o da criação de carros mundiais.
Após os turbulentos anos da II Guerra Mundial, foram lançados os primeiros veículos Ford nacionais: em 1957, foi apresentado o F-600, um caminhão, e depois o Ford Galaxie, carro de passeio, dez anos depois, em 1967. Este carro era considerado de luxo para a época e, como se não bastasse, ganhou uma versão ainda mais sofisticada em 1968, o Galaxie LTD, com transmissão automática opcional - era o primeiro modelo brasileiro com esta possibilidade até então.
Na linha esporte, o Puma, criado em 1964, representou a indústria brasileira de automóveis durante décadas. Os fabricantes do Puma reuniram-se para montar uma indústria em São Paulo, que teve como primeiro nome Automóveis Lumimari Ltda. Ainda com este nome, a empresa desenvolveu as primeiras unidades denominadas DKW-Malzoni, que só vieram a se chamar Puma GT depois que a Lumimari mudou seu nome para Puma Veículos e Motores. A produção era mais voltada para competições e por isto não foram fabricados muitos Puma até 1967: apenas 125 ao todo. Só depois de 1967 é que a produção se versatilizou, sendo criados novos modelos - inclusive o mini-puma.
A indústria automobilística na década de 70 diversificou-se e, na década seguinte, o perfil da produção de automóveis era o da criação de carros mundiais.
INDUSTRIA AUTOMOBILISTICA
A partir de algumas adaptações, surgiram os automóveis para o transporte de cargas, daí evoluindo para as caminhonetes e os caminhões. Ou para transporte coletivo, como os ônibus. A utilização no lazer e no dia-a-dia também proporcionou modelos específicos, com mais assentos, voltados para o conforto, ou mais espaço no porta-malas, para viagens mais longas. Alguns destes recebem cor ou emplacamento diferente - algum tipo de distinção, que varia de cultura para cultura. Como exemplos podemos citar os táxis e os carros oficiais do governo.
São inúmeros os estilos de automóveis hoje. Acrescentando um pouco de gosto por velocidade, por exemplo, temos carros de corrida dos mais diferentes estilos. Para aventura em terrenos acidentados, existem carros com tração nas quatro rodas, como os jipes.
Mas o carro, no final, pode ser também um objeto só para ser olhado, ou para desfilar em eventos. É que o amor por esta máquina também é grande: são milhares os colecionadores de carros antigos pelo mundo. Os carros do início do século, longe de serem ferro-velho, valem uma fortuna quando bem conservados e com a maioria dos componentes originais. Seus raros modelos encantam várias gerações.
Quem não pode colecionar estes carros em tamanho natural pode se contentar com miniaturas - reproduções fidelíssimas do original, só que com tamanho e preço acessíveis à garagem e ao bolso.
Quem inventou o automóvel?
Essa é uma pergunta difícil de responder. Documentos tratam o fato de diferentes maneiras, mas nenhuma é considerada oficial. Na realidade, essa máquina que revolucionou a humanidade é uma mistura de diversas outras invenções, a começar pela roda, passando pelos propulsores a combustão e culminando, no final desta primeira década do século XXI, com os híbridos e movidos a célula a combustível.
De acordo com o jornalista José Luiz Vieira, autor do livro A História do Automóvel - A Evolução da Mobilidade, o carro deu novo significado à palavra mobilidade. "O automóvel foi a principal razão da mobilidade humana, sem a qual hoje não viveríamos. Até ele aparecer, o homem dependia totalmente de sua força corporal, que é baixíssima. Ele ficava de frente à sua caverna olhando um horizonte inatingível, sem poder fazer nada. Mesmo com o uso do cavalo não conseguia cobrir distâncias, em tempo e segurança razoáveis".
O primeiro auto móvel de que se tem notícia foi projetado e construído pelo capitão francês Nicholas Joseph Cugnot, em 1769, e recebeu o nome de Fardier. O motor era a vapor e o número de rodas limitava-se a três. Com o tempo, e com o advento de novas invenções, o automóvel evoluiu. Mas somente em 1889 foi concebido o primeiro veículo com cara de carro moderno - com motor a combustão interna e quatro rodas. Chamado de Benz Velo, o modelo teve como criador o alemão Karl Benz.
Alguns anos depois, mais exatamente em 1908, o mundo conheceu um dos seus maiores visionários: Henry Ford. O norte-americano, diante desta invenção fantástica, capaz de seduzir as pessoas, resolveu ganhar dinheiro e elaborou a primeira linha de montagem para o até hoje reverenciado Ford T - o carro que "deu rodas ao mundo", segundo Vieira.
Fonte: www.ibge.gov.br
Assim como no mundo, a história do automóvel por aqui tem seus desencontros. Mas os fatos contam que o primeiro carro a circular pelas ruas e vielas brasileiras era de posse de Henrique Santos Dumont, irmão do "Pai da Aviação''. Ele rodava por São Paulo com um veículo movido a vapor em 1893.
Já a história da indústria automotiva nacional teve início posteriormente, mais precisamente na década de 1950, com o então presidente Juscelino Kubitschek. Antes, porém, o Ford T - sempre ele - já era montado por aqui em meados de 1919.
Fonte: www.dgabc.com.br
Dodge Dart